aman 62

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Adylson Costa Xavier


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O amigo Paulo David de Castro Lobo (MB) escreveu:

 

Adylson Costa Xavier

Escrever sobre o Adylson, ou o Xavier (seu nome de guerra), ou sobre o Franguinho, um apelido carinhoso, é se reportar à época quando fomos colegas no Curso Viveiros de admissão ao CMRJ (Colégio Militar do Rio de Janeiro), concurso este rigoroso e com vagas limitadas.
Tínhamos então 11 anos de idade, cheios de vigor e esperanças no futuro. O acesso ao CM se caracterizou como nossa primeira conquista juntos.
Cursamos o CM, sempre juntos na mesma turma até o último ano (1959) e ingressamos na AMAN, na mesma turma do Curso Básico, escolhendo depois pertencer ao mesmo Quadro para o Oficialato (Mat Bel). Nos separamos apenas momentaneamente após a formatura, indo servir em diferentes unidades.
No entanto, como continuamos no Rio, fortalecemos nossa amizade, nos encontrando, sempre que possível, nas horas de lazer.
Algumas das sinceras amizades que cultivamos na época do CM continuaram, com a presença constante do Kastrup, Sóter, Cascão Vianna e outros. Programas inocentes, como nossas amizades, se resumiam em idas aos cinemas da Praça Sãens Pena, paqueras em frente ao Bar Palheta, curtir aperitivos nos vários barzinhos e pizzarias por perto como o bar Divino na Rua Haddock Lobo.
Era uma época que o tempo passava sem que percebêssemos, andando de ônibus e lotação para qualquer lugar do Rio quando algum programa mais ousado surgia. E os bailes de formatura nos finais de ano, onde quase sempre tentávamos conseguir os convites na hora da entrada? E os bailes da Literária do CM nas tardes de sábado?. Eventos inesquecíveis.
Certa vez na época de cadete, me acidentei numa demonstração de ginástica, sendo obrigado a permanecer com o joelho imobilizado. Mesmo assim ia ao Rio nos licenciamentos (de 15 em 15 dias). Num destes licenciamentos apareceram na minha casa de surpresa para me levar ao cinema de taxi, mesmo com a perna engessada.
Como éramos felizes!
Felicidade essa que perdurou durante todo o tempo de nossa convivência.
Sim, o Franguinho era uma pessoa extrovertida por natureza e irradiava felicidade e alegria.
Foi sempre um exemplo de profissional capaz e respeitoso com seus pares, superiores e subordinados. O acidente de carro que o vitimou chocou a todos nós, seus companheiros fiéis. E o seu caráter e esta fidelidade continuaram e continuarão para sempre a guiar nossas condutas de amor e dedicação àqueles que nos rodeiam.
Sua vida não foi em vão e rogo que todos nós companheiros e amigos da TUDUCAX o relembremos como um modelo a ser seguido em nossos caminhos.

 

Paulo David de Castro Lobo