aman 62

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

..... ESPAÇO CULTURAL .....

 

Coluna do Fernando Velloso

 

 

O Velloso, foi por anos seguidos  uma das personalidade mais destacadas do Magistério do Colégio Militar de Brasília (CMB). Querido pelos seus superiores, subordinados, companheiros civis e militares e principalmente pelo Corpo Discente, pela maneira carinhosa que tratava a todos. Nas horas de folga é escritor: poeta, crônista e letrista de canções (compostas para eventos do CMB). Assina uma coluna no “Jornal da Comunidade” de Brasília, denominada “Questões de Vida”. Possui livros e revistas editadas  como: “Informática – Conceitos Básicos”, já em 8ª edição;  revista Técnico-Científica “O Saber”, do CMB, da qual foi seu idealizador e é o responsável pela sua editoração e revisão. Quando fazia parte da Diretoria da Atuducax, como Diretor de Assuntos de Associados, foi o responsável pelo lançamento, projeto, arte e edição do “Almanaque Atuducax”, confeccionado para comemoração do Cinquentenário da Turma Duque de Caxias, no qual explorou o sugestivo tema “Pontes e Amizades”. É engenheiro militar/Aman 62; engenheiro civil e militar/IME; mestre em Ciências em Engenharia de Sistemas/IME; foi Ch da Comissão de Locação e Nivelamento na construção da Ponte Rio – Niterói (COSELP); tem especialização de hardware e software nos EEUU/IBM; é professor de Língua Portuguesa com Pós Graduação/UCB; foi professor no CMB e chefe de Estudos e Práticas Pedagógicas; Presidente do IDMM/Bsb.


 
 

Questões de Vida

Fernando Velloso
Engenheiro e Professor de Língua Portuguesa


JÚBILO DOS SETE ANOS

 

Acontecimentos relevantes associados a temáticas recorrentes assaltam pensamentos e dão asas ao desejo de escrever, de criar, de filosofar. Assim, vindo de um querido aniversário de sete anos – em que, como invariavelmente, nos deliciamos com a vivacidade e o burburinho das crianças – me transmudo em mais um que se decide a ressaltar a magia do número sete, que encerra em si um enigmático sentido de perfeição!
Sete são as notas musicais; as maravilhas do mundo; os Santos Sacramentos; os sábios da Grécia; as cores refratadas pelo prisma e, portanto, as que nos exibe o arco-íris, separando a luz do Sol em seu espectro.       
Sete são as partículas subatômicas do mundo quântico, elementos fundamentais da natureza que a tudo dão origem segundo as mais modernas teorias aventadas pela Química!     
Sete são as virtudes humanas – esperança, fortaleza, prudência, amor, justiça, temperança e fé – em contraponto aos sete pecados capitais.
Sete anos de pastor Jacó servia a Labão, pai de Raquel, serrana bela...”, exibiu Camões, ao cantar o amor em primoroso soneto da literatura portuguesa, reverberando episódio bíblico do Antigo Testamento.
Sete são os dias da semana.  Foi justamente em sete que Deus criou o mundo.  Sete palavras tem a derradeira e salvadora frase “Pai, em tuas mãos entrego meu espírito”.
Da mesma forma que tudo isso e muito mais parece guardar relação com a força desse número, pode-se observar também como é extraordinário o que acontece com os pequeninos que atingem o sétimo degrau de suas vidas: é justamente aos sete anos que nos dão mostras de explodir em energia e inteligência.
Nessa idade adquirem, dia a dia, hábitos mais sofisticados, passam a conhecer significados das coisas e apreendem simbolismos do mundo.  É bem fácil perceber, além de suas notáveis transformações físicas, que também cognitivamente em muito evoluem: aprimoram a memória e desenvolvem o vocabulário; a argúcia aparece; a inteligência aflora; começam a ler – às vezes com muita graça – tudo que lhes passa pelos olhos.
Daí porque a festa dos sete anos tem um colorido especial! Ao contemplar-lhes, com ternura, a balbúrdia e o alarido, elevamos o pensamento a Deus, clamando que a vida os venha a transformar em homens e mulheres que saibam guardar os sete princípios da Moral Pitagórica: a retidão de propósitos, a tolerância na opinião, a inteligência para discernir, a clemência para julgar, o ser verdadeiro em palavras e atos, a simpatia e o equilíbrio.

(A minha neta Carolina, que completou sete anos neste 1º de agosto)

 

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