A Cavalaria, no
início das operações, é empregada à frente dos demais
integrantes da Força Terrestre, na busca de informações sobre o
inimigo e sobre a região de operações. Participa de ações
ofensivas e defensivas, aplicando suas características básicas:
mobilidade, potência de fogo, ação de choque, proteção blindada
e sistema de comunicações amplo e flexível. Seus elementos podem
ser blindados, mecanizados e de guardas. Participa do cerimonial
com escoltas mecanizadas e a cavalo. |
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A Cavalaria
brasileira tem sua origem ligada à organização do Regimento de
Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da guerra contra
os holandeses, remunerada por homens abastados, como João
Fernandes Vieira. Mais tarde, na época do governo do Marquês de
Pombal, criou-se, no Rio de Janeiro, o Regimento de Dragões, que
visava a garantir a autoridade e o cumprimento das leis, ficando
ainda em condições de acorrer, em tempo de guerra, onde
necessário fosse.
No sul, durante as lutas em torno da
Colônia do Sacramento, Silva Pais organizou o Regimento de
Dragões do Rio Grande para guarnecer as fronteiras, em face do
fracassado Tratado de Limites de 1750 (Madri). Durante o II
Reinado, teve a Cavalaria ativa participação nos conflitos
sulinos. Em 1851/52, o 2º Regimento de Cavalaria, com Osorio à
frente, integrou as tropas que invadiram o Uruguai, culminando
com sua participação na Batalha de Monte Caseros, na qual foi
derrotado Juán Manuel Rosas. Na Guerra da Tríplice Aliança,
empenhou o Brasil seis divisões de Cavalaria (DC),
distinguindo-se, à frente delas, a figura lendária do marechal Osorio, o
futuro Marquês do Herval. |
Após as
reformas de 1908/15 e a influência da Missão Francesa
(1921), nossa Cavalaria foi alvo de profundas
modificações, que se intensificaram a partir da década
de 1960, com o Acordo Militar Brasil-Estados Unidos.
Esse acordo possibilitou à Cavalaria brasileira dotar
seus regimentos com os mais modernos materiais blindados
da América do Sul da época. |
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O início |
Hoje,
temos dois regimentos de Cavalaria de Guarda (Porto
Alegre e Brasília) o Regimento-Escola de Cavalaria (Rio
de Janeiro); brigadas de Cavalaria Mecanizada e
Blindada; regimentos de Cavalaria Mecanizado nas
divisões de exército e regimentos de carros de combate
nas brigadas de Infantaria Blindada.
“Não
obstante a crescente complexidade do campo de batalha
moderno, onde o império da alta tecnologia dinamiza a
integração dos sistemas operacionais do campo de
batalha, as Forças Blindadas ainda permanecem um fator
decisivo no combate, graças às suas características cada
vez mais aperfeiçoadas de mobilidade, potência de fogo,
proteção blindada e comunicações amplas e flexíveis.
Modernização, desenvolvimento de uma doutrina de emprego
eficaz e adestramento duro e realístico dessas forças
constituem motivo de constante preocupação e elevada
prioridade para todos os exércitos do mundo”.
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A Tradição |
O CC
Leopard 1A1 - A força blindada |
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O CC M60
A3 TTS |
A
Segurança |
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PATRONO |
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Marechal Osorio |
10 de maio
de 1808. Nasce na Vila de Nossa Senhora da Conceição do
Arroio, atual Município de Osório (RS), o menino Manoel
Luis Osorio.
Filho de
estanceiro, aprende desde cedo a dominar como ninguém os
animais que lhe servem de montaria. De praça do Exército
Imperial aos quinze anos de idade, galga todos os postos
da hierarquia militar de sua época, mercê dos atributos
de soldado que o consagram como "O Legendário".
Comandante de esquadrões, regimentos e exércitos, em
período conturbado de nossa história, participa com
brilhantismo das Campanhas da Independência, Cisplatina,
de Monte Caseros e da Guerra da Tríplice Aliança.
De seus
vários atos de bravura, astúcia e heroísmo destaca-se a
atuação como tenente-coronel em Monte Caseros, quando, à
frente do 2º Regimento de Cavalaria, na vanguarda das
tropas brasileiras, inflige ao inimigo o rompimento do
seu dispositivo de defesa e comanda decisivas operações
de aproveitamento do êxito e perseguição.
Marechal e marquês, em seu brasão há três estrelas
douradas que representam os ferimentos sofridos no rosto
durante a cruenta Batalha de Avaí, em dezembro de 1868.
A
despeito do reconhecimento que lhe fora dispensado até
mesmo pelos inimigos de então e da popularidade que o
transformara em mito nos campos de batalha, Osorio
expirou em 4 de outubro de 1879 com a mesma simplicidade
que o acompanhara durante toda a vida.
Hoje, o
Parque Osorio, situado na mesma terra que o viu nascer,
acolhe os restos do insigne Patrono da Arma de
Cavalaria. |
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