aman 62

Antonio GONÇALVES


 

 

   

 

GONÇALVES

 

 

Neste último primeiro dia de abril, enviei um whats ao Gonçalves, informando-lhe que estava em férias na terra dele (S. Francisco do Sul/SC), “saboreando” as belezas do Forte Marechal Luz, lá situado, como mostravam as fotografias anexadas. Depois de quatro/cinco dias, sem a costumeira resposta dele, sempre imediata na rotina da nossa frequente troca de mensagens, acionei seus telefones. Diante da falta de atendimento, busquei nossos amigos comuns em Brasília (Genuíno, Fonseca, Velloso). Deles veio a notícia ruim: ele contraíra a covid e estava hospitalizado!

 

Seguiram-se dias de atenção às informações sobre a evolução da sua saúde, até aquele em que chegou a pior delas: o vírus vencera, o Gonçalves nos deixara!  Junto com a dor e a tristeza consequentes, emergiu uma torrente de lembranças próprias de 64 anos de conhecimento e amizade.   A chegada, juntos, na EPPA, em março de 1957, ele fardado de soldado (do 62º BI- Joinville/SC), a participação, juntos, na diretoria da SPAM (a SAM  da EPPA), o curso, juntos, de Engenharia na AMAN, o tempo de Asp e Ten, ele em Rio Negro/PR (no 2º BFV), eu em Lages/SC (no 2º BRv), na missão conjunta de construção do TS, no trecho Mafra-Lages, os três anos, juntos, no IME (curso de FCnst), aí já acompanhados das respectivas esposas e de filhos, a convivência em Brasília, em reuniões familiares, sociais e  profissionais, a sua atenta atuação como meu procurador “plenipotenciário” no Brasil durante minha estada em missão no exterior...

 

Fico com as imagens dele – amigo, companheiro, solícito, atencioso, nessas passagens e em todas as preciosas jornadas juntos vividas, na certeza de que Deus acolheu sua alma conforme o seu enorme merecimento e que continuará dando a sua família, aqui, a paz que ele, o “Catarina” Gonçalves, proporcionou a ela enquanto a conduziu lado a lado com a Magna.

 

Tuducax Álvaro Nereu Klaus CALAZANS