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Diário Catarinense - 23 de dezembro de 2009 - Pág 2 | N° 8663 *Luiz Carlos Prates A pergunta que faço é por fazer. É rematada tolice a pergunta, mas ela se justifica em razão de muitos anarquistas da esquerda não admitirem. Mas vão definhar engolindo a verdade: a ordem produz progresso. A disciplina faz gente melhor. A autoridade alicerçada sobre virtudes é o único caminho para a formação de jovens que serão mais tarde cidadãos de bem. Já fui longe e não disse a que venho. Digo agora. Acabo de abrir a Zero Hora, nossa irmã mais velha e que “mora” em Porto Alegre, e esbarrei numa reportagem que tanto me irritou quanto me deixou feliz. Pode isso? Pode e explico. A tal reportagem contava do avassalador domínio das escolas militares em formar bons alunos e ganhar medalhas de todo tipo em provas de âmbito nacional, como o concurso anual de matemática promovido pelo Ministério da Educação. Isso me deixa feliz e também me irrita. Fico irritado porque é muito óbvia a razão por que são melhores as escolas militares e muita gente teima, ou finge, não ver. Nos colégios militares há disciplina, ordem, uniformes, horários, responsabilidades. Todos andam na linha. Ninguém discute a disciplina. O guri sabe que não pode bobear como o fazem os outros, das escolas regidas pela “pedagogia do amor”, argh. Numa escola militar, os pais não chegam atirando as chaves do carro sobre a mesa do professor e dizendo a ele, desaforadamente, que lhe pagam o salário, e que por isso exigem respeito com o seu menino... Numa escola militar, os pais dos alunos não erguem o queixo, não são bobos... Além de tudo, as aulas são dadas por gente qualificada e séria, não há histrionismos para motivar o alunado, o pessoal sabe que ou estuda ou dança. A ordem é unida, sem risinhos histéricos de gurias dengosas nem guris abestados a mandar torpedos de celular durante as aulas. Ah, os colégios militares, todos tinham que ser como eles. A sociedade seria outra. Aproveito a conversa para mandar um abraço de admiração aos diretores, professores e alunos do nosso Colégio Policial Militar Feliciano Nunes Pires, de Florianópolis, um exemplo entre nós. Sei que a moçada do CPM anda na rua de peito estufado, sabem que são diferentes, sabem que estudam numa escola de ordem e progresso. Se você puder, ponha seu filho ou filha num colégio militar. E durma em paz.
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